sexta-feira, dezembro 02, 2011

Notebook na mochila

Mito ou verdade: notebook na mochila pode danificar o HD?

Saiba quais são as melhores maneiras de transportar seu laptop sem causar danos a nenhum dos componentes.

Uma das maiores vantagens apontadas pelos proprietários de netbooks e notebooks é a possibilidade de ter sempre à mão todo o conteúdo do computador em qualquer lugar. Aparelhos cada vez mais leves também colaboram para que o consumidor possa carregar um produto de qualidade para onde quer que vá.
Entretanto, transportar o computador de uma maneira adequada é essencial para que a sua durabilidade seja ampliada. Levando-se em consideração as formas mais comuns de transporte utilizadas na atualidade, é possível que o seu notebook esteja em risco e a qualquer momento um incidente faça com que você perca todos os seus dados.

Transportar o notebook ligado pode danificá-lo?

 
A resposta é: não necessariamente. Afirmar que um notebook sempre terá algum tipo de problema por ser transportado enquanto está ligado é errado. Entretanto, carregar sua máquina de um lado para outro enquanto ela está em funcionamento potencializa as chances de que algo de errado possa acontecer.

Ligado e aberto

Em fóruns de discussão e FAQs de assistências técnicas, uma das dúvidas mais comuns se refere a transportar o notebook ligado e aberto. As utilizações nesse sentido incluem desde as simples caminhadas dentro de casa, de um cômodo para outro, até a utilização do laptop no ônibus.

A resposta nesse caso é que as chances de algo acontecer com o seu computador são remotas. Porém, o maior perigo reside nos movimentos bruscos a que você está sujeito durante o transporte. Caminhando e mantendo o computador estável, dificilmente alguma coisa dará errado.

Entretanto, são nas inclinações bruscas e até mesmo nos solavancos do ônibus ou do carro que reside o perigo. Enquanto está em funcionamento, a cabeça de leitura e gravação do disco rígido está ativa, funcionando como se fosse uma agulha de toca-discos sobre um LP. Movimentos repentinos podem fazer com que a cabeça de leitura se desalinhe, provocando avarias no disco de gravação.

Ligado, mas fechado e em modo de hibernação

Essa é a forma mais comum de transporte entre os proprietários de notebooks. O computador permanece ligado, mas em modo de hibernação e, fechado, vai para dentro da mochila ou para uma maleta própria. Em tese, o risco de alguma avaria acontecer no disco rígido é quase zero, uma vez que a cabeça de leitura e gravação não está em trabalho contínuo.
Contudo, o aquecimento e a descarga de bateria podem ser os maiores vilões em uma circunstância como essa. Fechado e dentro de uma pasta, o calor produzido pelo funcionamento do computador não encontra muito espaço para se dissipar, podendo criar uma espécie de bolsa de ar quente. A alta temperatura, acima das condições normais do ambiente, pode ser prejudicial ao aparelho em longo prazo.
Todavia, vale salientar que esse risco é mínimo nos notebooks tradicionais e ainda menor nos modelos com SSD. Você até pode eventualmente carregar o seu notebook dessa forma, mas não abuse. Manter o aparelho completamente desligado sempre é melhor do que mantê-lo parcialmente desligado e contibui para o aumento de sua vida útil.

Transportando desligado


Um notebook é feito mesmo para ser levado de um lugar para outro. Entretanto, isso não significa que o aparelho possa ser transportado de qualquer jeito ou que ele aguente se submeter às mais variadas condições e ambientes.
O ideal é transportar o computador em um case ou uma mala próprios para o tamanho e formato do modelo. Ou seja, se você possui um notebook com tela de 11 polegadas, ele terá mais proteção em um case adaptado para o formato do que em uma maleta voltada para produtos de 13 ou 15 polegadas.
Outro item a ser observado é o posicionamento dele dentro da mochila. Evite colocar objetos pesados sobre a tampa ou acomodar itens de forma que possam fazer pressão sobre o produto. Além de riscos à parte externa do aparelho, você pode ocasionar danos à tela, como rachaduras e entortamentos.

E no caso dos SSDs?

SSD, sigla para Solid-State Drive, é um tipo de dispositivo para armazenamento de dados que tem como principal característica a inexistência de peças móveis na construção do componente. Por sua forma de gravação ser distinta, os notebooks equipados com SSD não correm o risco de danificar o disco de gravação com a cabeça de leitura, uma vez que não existem essas duas peças.


Embora sejam mais resistentes e estejam menos suscetíveis a travamentos e danos, isso não significa que os SSDs estão isentos de risco. Caso o aparelho sofra um queda brusca ou seja balançado com muita intensidade, ele pode travar e fazer com que o proprietário perca os dados em execução.

Resumindo, o que devo fazer?

O melhor conselho é sempre ter cautela no transporte do seu equipamento para que ele possa durar muito mais tempo. Evite, sempre que possível, carregar o aparelho ligado. Mesmo em hibernação seu computador continua em funcionamento e, ainda que o impacto seja pequeno, a vida útil do modelo acaba sendo reduzida.
O superaquecimento e a má colocação do notebook dentro de bolsas e mochilas é outro dos problemas que, muitas vezes, passa despercebido, mas em longo prazo também contribui para uma menor durabilidade do seu produto. Por fim, invista um pouco mais e compre um case ou maleta própria para o seu computador. É melhor gastar alguns reais a mais por precaução do que perder o aparelho inteiro por um simples descuido.

Fonte: Tecmundo

terça-feira, novembro 22, 2011

Ta lento por ai? A solução pode estar aqui

Por que com o passar do tempo o Windows fica lento?

Descubra o que leva o seu computador a ficar lento depois de muito tempo de uso e como prevenir isso.


Se você é usuário do Windows, é bem possível que em algum momento tenha reclamado que o PC estava mais lerdo do que uma tartaruga. Esse sentimento é compartilhado entre muitos adeptos do sistema operacional da Microsoft e, por consequência, é um dos argumentos mais usados por quem apoia os softwares livres para convencer outras pessoas a seguir essa filosofia de “vida virtual”.
Deixados os diferentes pontos de vista de lado, depois que a explosão de raiva passa (e a máquina consegue finalmente rodar o programa executado), surge a curiosidade de saber por que o SO se torna cada vez mais lento com o seu uso.
Neste artigo, vamos explicar quais são os principais motivos de o seu computador ficar lento com o tempo e dar algumas dicas de como você pode retardar ou evitar que tal incômodo aconteça.

Registros inválidos

Em essência, os sistemas operacionais acumulam dados com frequência. O problema é quando esse amontoado de informações é mantido sendo desnecessário para o correto funcionamento da plataforma. Eis que chegamos a um dos grandes problemas do Windows.
Grosso modo, o software da Microsoft armazena tudo o que fazemos no computador, como execução de programas, preferências das contas dos usuários e personalização das configurações de componentes de hardware, em um banco de dados – o chamado Registro do Windows.
Ao longo do tempo, vamos instalando e desinstalando aplicativos, alterando configurações da máquina e mudando o visual do sistema. A cada nova atividade, acontece uma movimentação de arquivos e dados temporários dentro da plataforma – os quais são responsáveis por passar as diretrizes para o funcionamento do PC. Contudo, muitos dos dados salvos anteriormente nesses registros são deixados para trás.
Com isso, o espaço de armazenamento para essas informações vai crescendo e, toda vez que você executa um comando, o SO precisa percorrer uma infinidade de registros para encontrar a diretriz que precisa. Consequentemente, o tempo de resposta do Windows fica mais lento.
Uma pesquisa realizada pela iolo Labs monitorou o comportamento de máquinas utilizadas entre 0 e 24 meses. Um dos resultados alcançados foi que nesse período o Windows XP passou a apresentar 340 erros entre o total dos seus registros – o que pode aumentar a possibilidade de travamentos e o acúmulo de processos inúteis, sobrecarregando o processador e a memória RAM. Para acessar o documento referente a esse estudo (em inglês), clique aqui.


 (Fonte da imagem: iolo Labs)

Fragmentação de arquivos

Enquanto você navega pela internet, copia documentos, transfere fotografias da câmera digital ou assiste a um filme no computador, por exemplo, o sistema operacional está constantemente gravando e excluindo dados do disco de armazenamento. No meio de toda essa movimentação de bytes, acabam se formando espaços vazios e inocupados entre os arquivos.
Esse processo é chamado de fragmentação, ou seja, com a sua utilização, o Windows acaba segmentando o espaço de armazenamento de maneira ineficiente. As milhares de lacunas “em branco” deixadas pelo sistema tornam o processo de leitura dos dados armazenados mais longa, pois a plataforma não consegue identificar se um byte está vazio ou não. Assim, o SO precisa percorrer todo o HD lendo uma infinidade de “buracos”.


Além disso, os arquivos salvos pelo Windows são “despedaçados” e vão sendo alocados de maneira aleatória – uma bagunça que também influencia no tempo de recuperação das informações. Isso porque a plataforma conhece apenas os bytes inicial e final de cada arquivo e precisa encontrar as partes restantes daquele conteúdo em todo o disco de armazenamento.
Por tais características é que a desfragmentação do HD (leia-se agrupamento dos pedaços de um mesmo arquivo e eliminação dos espaços vazios) é fundamental para um bom desempenho do sistema operacional.
Como você deve ter percebido, a mania de alguns usuários de instalar tudo o que é tipo de software no PC é extremamente prejudicial para o desempenho do Windows. A prática de testar dezenas de programas e depois desinstalá-los acaba deixando rastros dos aplicativos e entradas inválidas no Registro do sistema.

 

Atualizações do Windows

Quem utiliza o sistema operacional da Microsoft há muito tempo sabe que a empresa lança constantes atualizações para a sua plataforma (geralmente acrescentando melhorias de segurança ou corrigindo pequenas falhas). Contudo, existem reformulações mais complexas e que alteram diversas características do software – os conhecidos Services Packs.
É indiscutível que tais adaptações são essenciais para manter o computador seguro. O problema nesses procedimentos é que todas essas atualizações vão se sobrepondo aos arquivos existentes. Esse é outro fator que colabora com o acúmulo de dados completamente desnecessários para o SO.


Em suma, quanto mais softwares forem agregados ao sistema, mais registros são criados, novos processos são iniciados, outros drivers são necessários e, obviamente, maior será a exigência do hardware.
Por isso, uma máquina com o Windows XP que passou pelas atualizações dos Services Packs 1, 2 e 3 nunca terá o desempenho de um PC que teve o SO instalado diretamente com a terceira versão do pacote de melhorias – mesmo que ambos os equipamentos tenham a mesma configuração de hardware.

Pesando na memória

Para finalizar os motivos da lentidão do computador, não poderíamos deixar de citar os programas que utilizam uma quantidade excessiva da memória. Os principais vilões dessa sobrecarga são os antivírus.
Alguns desses mecanismos de defesa operam sem tentar poupar o consumo de memória. Nesses casos, toda vez que você realiza um download, conecta um dispositivo, executa um programa ou simplesmente abre um documento no Word, o antivírus compara esses arquivos com uma lista de ameaças – o que pode levar muito tempo.

Contudo, não são apenas os antivírus que afetam o desempenho do Windows. Outra prática que pesa no processamento de dados é deixar uma série gigantesca de aplicativos iniciando com o sistema operacional. Muitos softwares ativam essa opção automaticamente quando instalados. Portanto, fique de olho sempre que for implementar um programa. Durante a inicialização do SO, mantenha apenas os aplicativos essenciais para o funcionamento do PC.
O carregamento de aplicativos desnecessários pode elevar o tempo de inicialização de um computador de 1 para 3 minutos e 40 segundos – conforme explicitado em outra pesquisa realizada pela iolo Labs. Além disso, esse estudo apontou que as tarefas de inicialização sem prioridade chegam a consumir 89% do desempenho da CPU nesse procedimento.
Por sua vez, de acordo com o primeiro levantamento citado neste artigo, a execução de softwares em segundo plano pode ocasionar a perda de 71% da capacidade da memória RAM. Esse uso constante e desnecessário por fim resulta em 7,5% de todas as tarefas que o processador realiza – um desperdício e tanto do poder de processamento do computador.

 (Fonte da imagem: iolo Labs)

Hora da faxina

Até aqui explicitamos o que pode causar a lentidão do seu PC. Mas como prevenir que isso aconteça com a sua máquina? Basicamente, é preciso mudar alguns comportamentos e fazer limpezas frequentes no computador.
Conforme as sutis dicas deixadas ao longo do texto, você deve ficar atento para:
  • Eliminar o carregamento de programas desnecessários com o Windows;
  • Evitar a execução de softwares em segundo plano que você não esteja utilizando;
  • Procurar diminuir a incidência de instalação e desinstalação de programas apenas por curiosidade; e
  • Realizar a desfragmentação dos discos e a limpeza de arquivos temporários com frequência.


O Baixaki conta com uma ampla variedade de softwares que facilitam essa faxina no computador. Por exemplo, o CCleaner e o Advanced SystemCare são ótimas ferramentas para a limpeza de dados desnecessários e a correção de entradas inválidas no Registro do Windows.
O Auslogics Disk Defrag possui recursos poderosos para uma desfragmentação eficiente do seu disco de armazenamento. Para finalizar, o Revo Uninstaller oferece mecanismos que eliminam completamente softwares do seu computador. Para dar uma turbinada na sua máquina, você deve conferir o artigo “5 novos programas para acelerar o PC”.


Fonte: Tecmundo